Publicado em: 11/06/2025
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Alterações hormonais podem afetar o metabolismo e dificultar resultados, mesmo com dieta e treino

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Muher querendo emagrecer

O processo de emagrecimento vai muito além da alimentação e da prática de exercícios físicos. Diversos hormônios desempenham um papel fundamental no metabolismo, no armazenamento e na queima de gordura. 

A desregulação hormonal pode comprometer e atrasar os resultados no processo de emagrecimento. Por isso, conhecer esses hormônios e entender como eles atuam no organismo é fundamental para identificar possíveis desequilíbrios e buscar ajuda adequada. Entenda!

Quais hormônios podem dificultar a perda de peso?

De acordo com Valdecy Neto, especialista em nutrologia, os hormônios influenciam diretamente no funcionamento do metabolismo e no acúmulo de gordura, assim como a dificuldade em eliminá-la. “Quando investigamos mais a fundo, encontramos alterações em hormônios como insulina, cortisol, testosterona e estradiol”, afirma.

As alterações hormonais podem prejudicar o emagrecimento das seguintes formas:

1. Insulina

O excesso de insulina favorece o acúmulo de gordura na região abdominal, dificultando o acesso do organismo a essa reserva de energia. “O corpo entra em modo de estoque, não de queima. Mesmo comendo pouco, a pessoa não consegue emagrecer porque a insulina alta trava o processo”, explica Valdecy.

2. Cortisol

O estresse também interfere no emagrecimento, pois afeta diretamente os níveis de cortisol. Quando se torna constante – ou crônico – ele aumenta a produção desse hormônio, que estimula o apetite, principalmente por doces e carboidratos.

No caso dos homens, a dificuldade em perder peso também pode estar relacionada aos níveis de testosterona. Segundo o especialista, a queda na produção do hormônio dificulta o ganho de massa magra, o que leva à redução do metabolismo e favorece ainda mais o acúmulo de gordura.

3. Testosterona

No caso dos homens, a dificuldade em perder peso também pode estar relacionada aos níveis de testosterona. Segundo o especialista, a queda na produção do hormônio dificulta o ganho de massa magra, o que leva à redução do metabolismo e favorece ainda mais o acúmulo de gordura.

4. Estradiol

Um efeito semelhante ocorre com as mulheres, principalmente ao entrarem no climatério e na menopausa, quando ocorre a redução de estradiol. “[O hormônio] influencia diretamente na regulação do metabolismo e do apetite. Quando está em baixa, a tendência é acumular gordura, principalmente na região abdominal”, informa o nutrólogo.

Quando buscar ajuda médica?

Antes de iniciar qualquer processo de emagrecimento, é fundamental contar com orientação profissional para entender as necessidades do organismo e investigar possíveis condições que possam interferir nos resultados.

“Não adianta só cortar calorias e se matar na academia. O tratamento precisa ser individualizado, com base em exames e no equilíbrio hormonal. Só assim é possível tratar a causa do problema, e não apenas os sintomas”, destaca Neto.

Créditos: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-26024

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